segunda-feira, 7 de abril de 2008

Poente branco (de Alma Welt)

Ao deitar-se o sol sobre o meu Pampa
No suave leito das coxilhas
Demora o meu olhar descendo a rampa,
Retorna ao berço destas maravilhas,
Eterna moradia da esperança
A casa onde fui... e sou criança.

Para aqui regresso no crepúsculo,
Intencionada a sentar-me na varanda,
Ladeada por um lindo ser minúsculo:
A Branquinha que ao meu lado anda,
Retornada ao lar em sua alma branda.

Assim é que descubro o elo franco,
Maior, entre mim e ti, amor,
O signo do meu corpo assim tão branco,
Repousado junto a ti... e a se pôr.

Nenhum comentário: